As mordidas que a gente leva da vida
Semana passada literalmente fui mordida por um
cachorro, fato este que jamais esperava acontecer.
O labrador estava com seu dono, preso a guia, mas
quando passou por mim se atirou com unhas e dentes.
Realmente, não sei qual o sentimento despertei
nele ou se foi apenas “instinto animal”,
mas o fato aconteceu. E o que fazer quando percebemos
reações desse tipo no “mundo
humano”? Será que diante da fúria
e ira o homem transforma-se?
Deixa vir à tona tudo aquilo que está
secretamente guardado, mas tal qual um vulcão
um dia (ou todos os dias) explode? Conversando com
colegas de profissão concluímos que
é cada vez maior o número de “donos
de empresas” , pessoas extremamente empreendedoras
que saíram do nada e montaram um império,
que se comportam e tratam seus funcionários
instintivamente. Gritam, esbravejam, sobem na mesa,
sapateiam, atiram objetos e acreditam que essa é
a melhor forma de gestão, ou seja na base
do medo e da ameaça. Lamentável,pois
apesar de estarmos no século 21 essas atitudes
são do século passado e quem sofre
com essas “mordidas” são pessoas
bem intencionadas que querem apenas contribuir para
o crescimento da empresa.